Chair-1965 Joseph Kosuth
Bits & Pieces Put Together to Present a Semblance of a Whole, 1991-Lawrence Weiner
A arte conceitual ocupava-se em alto grau de um exame do que era a arte: quais eram as características necessárias e suficientes para que uma coisa fosse considerada arte, e como ela poderia ser exibida e ter sua curadoria e sua crítica. Para alguns, este tipo de exame continuou sendo uma atividade anterior à produção de arte, enquanto outros consideravam que a própria indagação constituía sua arte. As fronteiras já tinham, outrora, se afigurado mais distintas do que isso. Havia a arte que era uma coisa, e haviam as coisas que as pessoas diziam e escreviam sobre ela, que era outra coisa. Enquanto o Minimalismo tinha achado que a significação de um objeto de arte jazia, em certa medida, “fora” dele, em suas relações com seu meio ambiente, o conceitualismo atraiu as tarefas de crítica e analise para a esfera do fazer artisitco. O que complica a questão é que, por esta época muitos artistas tinham começado a usar a própria linguagem como material. O Conceitualismo é freqüentemente identificado com um período durante o qual a arte se tornou insubstancial. Onde havia pinturas e esculturas, havia agora itens de documentação, mapas, fotografias, listas de instruções e informações nas obras de entre outros
Douglas Huebler(1924-), Robert Barry, Mel Bochner, Stephen Kaltenbach, Edward Ruscha, John Baldessari(1931-)e Victor Burgin(1941-).No entanto como Lawrence Weiner (1942-)e Joseph Kosuth demonstram cada um à sua maneira, mesmo as palavras têm sua particularidade essencial que é perfeitamente apropriada à investigação do artista visual. Weiner numa entevista de 1969, considerou que o tema de seus trabalhos eram os materiais, embora o que houvesse para ser visto na galeria não fosse mais do que um texto que especificava substancias e-ou objetos e o que poderia ser feito com eles:
“um marcador normal de corante atirado no mar”(1968)
“Uma remoção 36x36 polegadas de uma parede até o ripado ou até o tapume de sustentação de gesso ou a folha de revestimento”(1968)
Além disso Weiner se recusava a fazer pressuposições sobre o observador, acompanhando sempre seus textos com esta breve declaração:
1.O artista pode arquitetar a peça.
2.A peça pode ser fabricada
3.A peça não precisa ser construída
Sendo cada uma equivalente à intenção do artista e com ela consistente, as decisões quanto às condições repousam no receptor por ocasião da recepção.
Efetivamente, a obra, de acordo com Weiner, “pode ser apresentada apenas em linguagem”, e as opções dadas ao observador são importantes porque “arte é sempre uma apresentação. Nunca é uma imposição”
Arte como expressão de uma idéia ou emoção pertencente ao artista.
Em vez de perguntar o que uma peça significa, isto é, tentar descobrir o que o artista está tentando nos dizer, agora era mais apropriado para o “receptor” considerar de que maneiras a informação dada poderia ser significativa.
6 comentários:
Olha nao entendi porcaria nenhuma desse site.........
poxA coloca coisas mais enteressantes....
xauzin bjinhusssssss..
Ola...poxa tava precisando de fazer uma pesquisa sobre:
arte atual... e arte antiga...
e nessa porcaria nao tem nada....
xauzinhoooooooooooooo..
issso e arte atual?
issso e uma porcariiiiaa!
como vou peskisar agora?
issso e arte atual?
issso e uma porcariiiiaa!
como vou peskisar agora?
Incrível como as pessoas tem dificuldade em entender e imaginar a arte, querm tudo pronto e automático. Como bem disse LeWitt perceber idéias conduz a novas idéias.
Abram suas mentes e deixem de esperar por coisas concretas e passem então a concretizá-las com suas mentes.
Ótimo blog, ótimos posts. Precisamos de mais conteúdos como este na rede.
Sinceramente,
Legal o post!
Li o livro "Arte Conceitual" da Cristina Freire, e essas imagens ajudam a entender mais sobre o assunto.
continue asssim :)
pena que a massa nunca entende...
mas enfim...
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