segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Arte Atual-Catálogo de arte deve ser visto como gibizinho de mangá




Há alguns sábados estava eu conversando com amigos,começamos a ver um catálogo da exposição realizada no CCBB.(centro cultural banco do brasil[aquele mesmo que teria um em RECIFE,e nunca deu em nada])
O catálogo era moderno,feito por quem sabe copiar, `à risca, o padrão de qualidade e programação visual dos catálogos que circulam em grandes instituições da europa e america do norte.Sabe quando uma coisa repetida e repetitiva te dá aquela "cansada"??


Não me refiro aos trabalhos dos artistas, e sim sobre os formatos de catálogos e livros de arte contemporânea existentes e todas as outras coisas que pecam por fazer a linha "globalizado" e internacinal.
Sabe aqueles catálogos que tem uma foto do artista, e fotos de seu trabalho? deveria constar embaixo da foto: artista plástico e modelo!
As fotos sempre claras, maravilhosas ou enigmática e bem caprichadas.
Digna de verdadeiras estrelas!
:D
Daí começei a analisar bem o processo de visualização, e subversão de significados atribuídos à arte, pela maioria das instituições e mercados, e também referente à "tal" arte contemporânea.
1º- Vê- se a foto do artista, arrasando.
2º- O nome, e sobrenome, da estrela.
3º-Lê-se um texto cheio de jargões e referencias, que só sendo do meio de arte, e mesmo assim estudado muito(uahua),para que se entenda algo ou possa ser feita alguma relação entre a pessoa que lê to texto, e o trabalho sobre o qual o texto foi escrito.
e por ùltimo:
Duas páginas com as fotos das obras.

Por mim ok!Estudei e estudo a tal arte contemporânea, estratégias de inserção em mercados(rs!) história da arte européia, americana... então entendo as referências corriqueiras nestes padrões internacionais (marketeirinhos de doer)
But,
Tive uma idéia que já está me dando um refresh dessa canseira da arte contemporânea e suas ferramentas de sedução às avessas.
A partir daquele dia que conversava com os amigos e olhava os catálogos de arte, leio o texto inicial dos catálogos, e pulo láááá para a ùltima página.

Assim sempre vejo primeiro as duas páginas com as fotos dos trabalhos, penso neles, analiso, depois leio o textinho(na maioria das vezes arbitrário). E por ùltimo vejo a carinha de "nova geração" dos modelos contidos naquele book.
Opa!foi mal
eu queria dizer que:
Por ùltimo, vejo a carinha de "nova geração" do artistas de alguma exposição "tal" arte contemporânea.

Pois é, agora vejo catálogos de arte como quem lê quadrinhos de mangá.
De trás prá frente!



Aslan Cabral

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