quinta-feira, 2 de agosto de 2007

A China e a arte contemporanea-Arte Atual


As primeiras manifestações de modernismo na China aparecem em 1919 com o famoso Movimento de 4 de maio, em que os intelectuais e os artistas pregam uma ruptura com a tradição e buscam abraçar o mundo moderno tirando exemplo do ocidente

Este movimento contribui para a Revolução de 1949 e nessa época os artistas viram-se em direção à pintura a óleo (youhua) como alternativa à pintura tradicional à tinta e pincel (guohua).
Os reformistas propõem tomar como exemplo o realismo ocidental e enviar os artistas para o exterior para que estudem as técnicas artísticas modernas e os sistemas de educação, de maneira a estabelecer academias próprias para difundir os novos métodos.

Em Paris, Lin Fengmian (1900 - 1991) adere ao Fauvismo, Liu Haisu (1896-1994) ao Impressionismo, enquanto Xu Beihong(1895-1952) permanece fiel ao Realismo do século XIX. É ele quem, de volta à China, convence as autoridades a estabelecer em Academias este modelo de pintura do real.É desta época que data a supremacia do Realismo nas Academias chinesas, supremacia que dura até hoje.

Depois da Revolução de 1949 e da proclamação da República Popular da China, um modelo rígido passa a ser aplicado aos artistas. Fundado sobre um texto redigido por Mao Tsé Tung em 1942, a arte é declarada estar ao serviço do povo e ao serviço da revolução.


A partir disso, a arte pela arte é banida e os artistas - considerados exército cultural - desenvolvem um realismo revolucionário utopista colocando o proletariado e o campesinato como heróis.
O enquadramento e a censura são rígidos no interior das Academias e das associações de artistas, e encontram seu apogeu na Revolução Cultural (1966-1976) em que os artistas, assim como os intelectuais, são os alvos.
A morte de Mao Tsé Tung traz de volta, com a política da porta aberta de Deng Xia Ping, uma relativa liberdade de expressão para os artistas. Outros movimentos surgem e testemunham a chegada de uma verdadeira arte contemporânea chinesa.


A relação com o poder chinês continua difícil, os artistas não podem atacar o poder diretamente, mas agem através de ironia, alusões e zombaria. Nessa época, muitas exposições são censuradas e abortadas. Todavia, a situação das autoridades chinesas é hoje em dia mais tolerante e liberal.


Em 1993 ocorre a internacionalização do movimento. É nesse ano que acontece a Bienal de Veneza que apresenta 13 artistas chineses. Nos anos seguintes, vários museus recebem exposições desta vanguarda chinesa.
Em 1999, 25% dos artistas presentes na Bienal de Veneza são chineses. Cai GuoQiang é quem recebe o prêmio da Bienal com sua escultura-instalação "The rent collection courtyard". Esta consagração se torna causa de uma polêmica complexa no meio da arte contemporânea na China. Esta polêmica revela as tensões entre a arte experimental e a arte acadêmica na China, entre intelectuais chineses e críticos ocidentais.


A Bienal de Xangai de 2000, com 2 curadores chineses e 2 curadores internacionais (Hou Hanru e Shimizu Toshio), consagra a abertura da China em matéria de arte contemporânea. A exposição "off bienal" e a famosa "Fuck-off" organizada pelo artista Ai Wei Wei, são bastante radicais e trazem experimentos de artistas a partir de fetos e de restos humanos. Na época, mesmo contra todas as expectativas, estas exposições não foram fechadas pelas autoridades.

Mais info:
http://caffespresso.blogspot.com/2007/05/o-tradicional-encontra-o-moderno-na.html

Alguns Artistas Contemporâneos:



Qiu Zhi Jie
Rong Rong
Feng Mengbo
Wang Qingsong
He An
Wang Guangyi
Chen Wembo

Um comentário:

mah disse...

eu acho muuito bom a china mais é uma crueldade com os cachorrinhos são um bando de idiotas matando cachorro pra comer mata um ser humano pra comer não um cachorro inocente que nao faz nada á vc pelo amor de Deus vamos acabar com isso comer carne de cachorro !